A liberdade de movimento durante o trabalho de parto, permitir-lhe-á alternar as posições, proporcionando assim maior conforto, alívio da dor, aumento da eficácia da contratilidade uterina, encurtando o tempo de trabalho de parto, ao favorecer a descida do bebé.

Deve adotar posições que lhe proporcionem maior conforto: sentada, deitada de lado, de gatas, de cócoras, de joelhos, de pé… Estas escolhas, favorecem a autonomia e o seu sentimento de capacitação. Todas as posições podem ser “treinadas” em casa para tentar perceber qual/quais são aquelas que lhe oferecerão mais conforto.

Algumas mulheres alcançam uma conexão tão grande com o seu corpo e com o seu bebé que conseguem, através de movimentos da pelve, mais espaço para o seu bebé nascer, uma vez que a pelve não é rígida. Na verdade, os quatro ossos da bacia estão conectados entre si através de ligamentos. Estes ligamentos podem ser comparados à plasticina – inicialmente rígida, quando começamos a manipulá-la,  fica completamente mole, flexível e moldável. Assim acontece com os ligamentos da bacia – quanto mais movimento, menos rijo os ligamentos estarão e mais facilmente a pelve se abrirá, aumentado os seus diâmetros facilitando consequentemente a passagem do bebé que por seu lado está trabalhando juntamente com a sua mãe. Ao contrário do que muita gente pensa, o bebé é muito ativo durante o trabalho de parto. Se lhe for permitido, ele fará a sua parte também.

Quando a epidural é aplicada, a parturiente, eventualmente, pode perder a força nas pernas, o que a impossibilita de movimentar fora da cama. Mas mesmo na cama, poderá sempre conseguir alguma atividade.

Existe uma modalidade de epidural praticada em alguns centros, chamada de “walking epidural” que promove o bloqueio da dor, mas que permite caminhar com segurança. O que acontece muitas vezes é que, com o evoluir do trabalho de parto, as contrações ficam mais fortes e pode haver necessidade de aumentar a dose analgésica e nesta altura deixa de ser possível caminhar podendo, contudo, manter-se ativa na cama.

Pode ser-lhe sugerido manter ou voltar à menor dose de analgesia, caso a mobilização ativa venha oferecer benefícios importantes. Às vezes, pode compensar sentir alguma dor e manter-se em atividade.

Lembre-se: o trabalho de parto é feito em equipa: o seu bebé e você. O bebé vai tentando adaptar a sua cabecinha aos diâmetros da sua bacia. Se você estiver deitada ou parada, ele estará fazendo o trabalho sozinho. Se você estiver em movimento, os diâmetros da bacia vão se alternando e será mais fácil que ele encontre o seu caminho.

Mas tudo tem a sua hora e a sua intensidade; ninguém deseja que uma gravida faça cross fit durante o seu trabalho de parto. Há hora para agir e hora para descansar se necessário for.

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