A decisão

É você que decide o local onde vai ter o seu bebé. Essa escolha deverá ser baseada no tipo de assistência e de parto que pretende. Para tal, sugerimos que visite diferentes maternidades e avalie os recursos físicos e humanos de cada uma, o tipo de assistência ao trabalho de parto e parto que é oferecido (parto natural, humanizado, medicalizado, instrumentado…). O lugar mais seguro para o bebé nascer é onde você se sentir mais segura.

Depois das visitas aos possíveis locais de parto, poderá escolher o local que preencha os requisitos que considere importantes.
Os recursos humanos, espaço físico e equipamentos terão, decerto, “pesos diferentes” na sua escolha. A sua satisfação com o parto dependerá das suas expectativas, dos seus valores e das suas vivências.

Se, para si, o mais importante é ter o controle da experiência de parto, há dois aspetos importantes a considerar:

  1. O seu autocontrole: a capacidade de gerir a ansiedade, a dor e o medo que podem surgir durante este desafio; a capacidade de não entrar em pânico e de se manter em contacto com as demais pessoas, assim como a sua participação ativa na tomada de decisões.
  2. A forma como os outros a tratam: o respeito pelas suas preferências e necessidades e a escuta sobre as suas opções e decisões relacionadas com o trabalho de parto e o parto.

Quando as mulheres têm intenção de serem as “donas dos seus partos”, serem elas a fazerem os esforços, a descobrirem os seus limites e as suas forças, tendem a ficar tanto mais satisfeitas quanto mais ativo for o seu papel durante o trabalho de parto e o parto.
Se, ao contrário, esperar que sejam os profissionais de saúde a gerir o parto, a sua satisfação vai depender do controle que tem sobre aquilo que fazem consigo e o autocontrole terá um papel menos relevante.

Independentemente do tipo de parto idealizado, para que a experiência se torne positiva, é essencial que a sua opinião e vontade sejam acolhidas e respeitadas por todos em todas as etapas do trabalho de parto e parto.

É importante perceber se existe alguma questão relacionada com a sua saúde ou com a saúde do seu bebé que possa condicionar a escolha. O médico e/ou o enfermeiro especialista que a acompanham poderão ajudá-la nas escolhas e orientá-la neste sentido.

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Hospital privado

Caso escolha um hospital privado, é importante questionar sempre se existe uma equipa de obstetras e parteiras, neonatalogistas, anestesistas e equipa de bloco operatória em permanência, caso seja necessário.

Parto vaginal num Hospital Privado

É importante que se inteire se o obstetra que escolheu para  acompanhar a sua gravidez é um profissional que faz habitualmente muitos partos vaginais, caso contrário, quando chegar ao fim da sua gravidez ele vai sugerir por um motivo qualquer fazer uma cesariana. Portanto, a escolha do médico deve ser precedida de uma pesquisa rigorosa das práticas habituais do profissional em questão. Há obstetras que acreditam realmente que a cesariana é a melhor opção para a mãe e para o bebé a despeito de todas as evidências científicas em contrário.

Se deseja um parto vaginal humanizado, deve obter a opinião do seu obstetra acerca deste assunto. Um médico humanizado sente-se na obrigação de informar tudo o que a cliente precisa saber, e estar disponível para retirar as suas dúvidas e serenar os seus medos. Se o médico foge dessa responsabilidade, é porque não acredita que você tenha capacidade de decidir sobre o que é melhor para si.
Deverá também estar ciente, que se o seu médico trabalha noutro hospital (hospital público, p. ex.) ele poderá não estar disponível quando entrar em trabalho de parto, pois poderá estar p. ex. de urgência naquele hospital que não foi o programado por si, para ter o seu bebé.

Cesariana num Hospital Privado

Neste caso, não vai ter qualquer dificuldade em escolher um obstetra para lhe fazer uma cesariana “a pedido“ e esta será a maneira mais certa de ter o seu obstetra presente, principalmente se estiver a considerar uma cesariana programada sem estar sujeita ao “fator surpresa” que às vezes acontece inerente à própria gravidez.

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Hospital Público

Parto vaginal no Hospital Público

A política de um país passa pela estruturação/ avaliação das diferentes valências da tutela. De uma forma em geral, em Portugal e a nível do SNS, é considerado um indicador de boas práticas de obstetrícia, uma baixa taxa de cesarianas. Desta forma e, principalmente no setor público, é dada a primazia aos partos por via vaginal. Estes, são sem dúvida a escolha de primeira linha por parte das equipas que laboram nos Blocos de Partos de todos os hospitais do SNS.

De frisar que, esta opção não tem a ver com a “orientação do governo de baixar as taxas de cesariana”, mas sim permitir um nascimento salutar, com baixos índices de morbimortalidade materna e neonatal. Não se preocupe, pois nenhum profissional num bloco de partos deixa de fazer uma cesariana, que ache necessária, por causa “das elevadas taxas nacionais elevadas de cesarianas”. Mesmo porque, para o obstetra, geralmente é mais rápido realizar uma cesariana – em média 30 minutos – enquanto que esperar por um parto vaginal pode demorar muito mais tempo (e sem termos a certeza de que vai realmente nascer por via vaginal!!).

Acontece que em termos de risco/ benefício, um parto normal é muito mais saudável para o bebé e muito menos arriscado para a mulher.  A cesariana sem uma indicação médica, apresentará muito mais riscos para o bebé e para a mãe que um parto vaginal.

É importante ter a noção que a possibilidade de o seu obstetra estar de urgência, quando entrar em trabalho de parto será pequena e, aceitar uma indução para tê-lo ao seu lado, implica a discussão do risco/ benefício de uma indução sem indicação médica.

Cesariana a pedido no Hospital Público

 

Em Portugal, nos hospitais do SNS as “Cesarianas a Pedido” ainda não fazem parte das opções da grávida. As cesarianas programadas (eletivas) são realizadas quando existe indicação médica.

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Parto no domicílio

Os partos domiciliares em Portugal são acompanhados pelas enfermeiras especialistas e devem acontecer em gravidezes de baixo risco.

Parto no Domicílio

 

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